Economia

Restaurantes entre a aceitação e a rejeição de medidas propostas pelo Governo

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Há quem ache que as notícias são alarmistas demais e não tencione seguir quaisquer medidas de precaução.

Muitos restaurantes ainda não assimilaram as recomendações do governo de reduzir o número de mesas e aumentar o espaço entre os clientes. Outros consideram que, perante a ameaça do coronavírus, o Executivo devia mandar encerrar todos os estabelecimentos.

Há quem ache que as notícias são alarmistas demais e não tencione seguir quaisquer medidas de precaução.

"A comunicação social é um bocado excessiva",considera Vítor Silvestre, proprietário de um restaurante na baixa de Faro. "Para já não vou fazer nada", garante.

Neste caso, mesmo com redução de clientela que, "aos jantares chega aos 70%", as recomendações para salvaguardar a saúde pública não são tomadas.

Outros proprietários, como Ivo Santos, consideram que seguir essas medidas será uma decisão difícil para quem tem estabelecimentos pequenos: "A minha casa tem apenas 22 lugares e 5 funcionários". Por isso, reduzir para sete lugares é algo impensável. "O melhor era fechar tudo", propõe.

Opinião partilhada por Rui Paulo, proprietário de outro restaurante. "Tem que se fechar um mês, dois ou três. Mais vale salvaguardar a saúde das pessoas do que correr riscos".

No Restaurante de Isilda há sabão azul e branco nas casas de banho e gel desinfetante em cima do balcão.

O número de mesas também já foi reduzido. A clientela baixou drasticamente nos últimos tempos e, mesmo os que vão ao estabelecimento, têm receios acrescidos.

"No outro dia uma senhora francesa estava numa mesa e começou a tossir sem parar", conta." Uns ingleses que estavam perto levantaram-se e mudaram para outro lado", uma precaução por parte de quem frequenta sítios públicos mas que ainda não foram compreendidas nem tomadas por todos os restaurantes.

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