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Boris Johnson agradece a enfermeiro português após ter alta

Boris Johnson foi descansar para a casa de campo após ter tido alta do hospital, onde esteve internado com Covid-19 AFP

Primeiro-ministro já saiu do hospital onde esteve internado vários dias a recuperar da infeção provocada pelo novo ​​​​​​​coronavírus.

Boris Johnson já teve alta hospitalar após vários dias internado no St. Thomas Hospital em Londres devido ao novo coronavírus. O primeiro-ministro do Reino Unido agradeceu ao staff do Serviço Nacional de Saúde britânico, em particular a dois enfermeiros emigrantes, um deles português.

"Quero agradecer às muitas enfermeiras, homens e mulheres, cujos cuidados têm sido tão surpreendentes. Vou esquecer alguns nomes, então perdoem-me, mas quero agradecer a Po Ling e Shannon e Emily e Angel e Connie e Becky e Rachael e Nicky e Ann".

"E espero que não se importem se eu mencionar em particular dois enfermeiros que ficaram ao meu lado durante 48 horas quando as coisas poderiam ter dado para o torto. São a Jenny da Nova Zelândia, Invercargill, na Ilha Sul, para ser exato, e Luís, de Portugal, perto do Porto", disse.

O Reino Unido registou mais 737 mortes de pessoas infetadas nas últimas 24 horas, elevando para 10.612 o total de óbitos durante a pandemia covid-19, comunicou hoje o Ministério da Saúde britânico.

Na atualização dos dados feita hoje, o número de pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus aumentou para 84.279 casos positivos, mais 5.288 do que no dia anterior.

No sábado, o balanço diário tinha registado um aumento de 917 mortes e mais 5.234 novas infeções relativamente ao dia anterior.

O Reino Unido encontra-se em regime de confinamento desde 23 de março para tentar travar a propagação da pandemia covid-19, que já matou 9.875 pessoas no país, de acordo com o balanço de sábado, mais 917 do que no dia anterior.

O governo britânico é acusado de ter reagido demasiado tarde no combate à pandemia, demorando a proibir eventos de grande dimensão ou a encerrar escolas.

Nas últimas semanas foi criticado pela falta de capacidade para fazer de testes de diagnóstico à doença, atualmente limitados a menos de 20.000 por dia, e pela falta de equipamento de proteção individual para os profissionais de saúde, dos quais 19 já morreram.

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