Economia

Ouro sobe para máximo desde outubro de 2012 devido a receios de novos surtos

A subida do ouro ocorre "num cenário de grande incerteza sobre a evolução da pandemia de Covid-19" Pixabay

Este ano, o ouro já subiu 15%, refletindo os estímulos sem precedentes para ajudar a economia global. Tendência estende-se a outros metais preciosos, como a prata e a platina.

O preço do ouro ultrapassou os 1770 dólares por onça, o nível mais elevado desde outubro de 2012, devido aos receios dos investidores com o ressurgimento da pandemia da Covid-19.

O metal dourado, considerado um ativo de refúgio em tempos de incerteza, subiu 0,3% às 10h30 em Lisboa e foi negociado a 1771 dólares por onça.

A 4 de outubro de 2012, o preço do ouro atingiu 1794 dólares por onça.

Segundo Fátima Herranz, analista do Banco Singular, citada pela EFE, a subida do ouro ocorre "num cenário de grande incerteza sobre a evolução da pandemia de Covid-19 e das tensões geopolíticas entre os Estados Unidos e a China".

Este ano, o ouro já subiu 15%, refletindo também os estímulos sem precedentes para ajudar a economia global afetada pelas paralisações relacionados com a pandemia da Covid-19. Esta tendência estende-se a outros metais preciosos, como a prata e a platina.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 469 mil mortos e infetou mais de nove milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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