Economia

PSD quer igualdade de oportunidades como uma das prioridades políticas para o país

David Justino e Rui Rio Sérgio Azenha/Lusa

Rui Rio diz querer ver mitigadas as situações de vulnerabilidade na sociedade portuguesa.

Calados, mas a ouvir. Foi assim que o Conselho Estratégico Nacional (CEN) do PSD esteve durante a primeira reunião com o Conselho Consultivo. Para o Partido Social Democrata, a resposta à crise não pode passar apenas por indicadores económicos.

"É evidente que a maior parte das pessoas reforçou a vertente económica, porque é essa que nos está a preocupar mais", resumiu Rui Rio. No entanto, o presidente do PSD alertou que "tudo o que viermos a fazer tem de ter em atenção o problema social que o país está a começar a atravessar, e que se vai intensificar". Para isso, deve haver uma "lógica de igualdade de oportunidades, a lógica de o Estado ser capaz de dar a todos a oportunidade de chegarem onde querem".

Sobre um possível entendimento com o Partido Socialista, Rui Rio garantiu que "é absolutamente impossível que haja uma convergência completa. Mas era desejável que, naquilo que é estruturante, pudesse haver alguma convergência para o bem do país". "Entendimento pode haver, desde que seja um documento só do PS" e não do BE ou do PCP, reforçou.

O presidente do PSD comentou também o facto de António Costa e Fernando Medina estarem na comissão de honra da candidatura de Luís Filipe Vieira às eleições do Benfica. Para Rui Rio "não faz sentido nenhum" ligar futebol profissional e política, porque o "futebol é, acima de tudo, emoção" e a política tem de ter uma componente de "racionalidade", não podendo ser "ditada por imperativos de ordem de simpatia clubística". "Então eu digo que sou adepto de um clube com muitos adeptos, e fico em posição de vantagem do que se for de um clube que não tem adeptos nenhuns", criticou.

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