Economia

"Não temos lucros excessivos." Presidente da CGD diz que teve várias áreas "a correr bem"

Paulo Macedo, presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos Miguel A. Lopes/Lusa

Paulo Macedo lembra os impostos extraordinários que a banca paga desde 2011.

O presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos (CGD), Paulo Macedo, disse esta sexta-feira que o banco público não tem lucros excessivos, de que é exemplo a margem da instituição, recordando que a banca já tem impostos extraordinários.

O gestor respondia às questões dos jornalistas sobre os "lucros caídos do céu", em alusão ao imposto extraordinário sobre a banca e a energia criado em Espanha, durante a conferência de imprensa de apresentação dos resultados da CGD, que apresentou lucros de 486 milhões de euros no primeiro semestre, uma subida de 65% face a igual período do ano passado.

"Não temos lucros excessivos, nem na margem. Tivemos felizmente várias áreas do banco a correr bem", disse.

Paulo Macedo recordou que a banca já paga uma contribuição extraordinária desde 2011, tendo sido ainda criado em 2020 o adicional de solidariedade sobre a banca.

"A CGD e outros bancos todos os anos que tiveram prejuízos pagaram o imposto extraordinário", disse.

Lusa