Sociedade

Ao São João da Dona Maria faltam duas coisas: "mais baile" e casas de banho

Pedro Correia/Global Imagens (arquivo)

Há pão com chouriço e caldo verde no São João da Dona Maria. O movimento na banquinha, instalada na Ribeira, começou a aumentar por volta das 21h30, ali mais "à beira do fogo" de artifício, explica à TSF.

Acompanhada de seis barris de cerveja, conta vendê-la a bom ritmo - sabe que não chegam "para a gente toda" que por ali anda -, mas lamenta a falta de outras coisas, nomeadamente "bailoso, baile". No fundo, "mais baile popular".

É que, por ali, "cada barraquinha tem o seu", em ponto pequeno, "mas se houvesse um palco com um baile popular, como se fazia antigamente, era giro."

Falta também uma outra coisa ao São João da Dona Maria. Ou melhor, falta muito de uma coisa: casas de banho.

"Eu devo ser a única pessoa aqui na Ribeira que estou a deixar ir as pessoas à casa de banho. Não tenho muita gente a comprar, mas tenho muita a gente a pedir para ir à casa de banho", explicando, fazendo as contas a uma noite de comércio que se tornou em missão.

Pede à câmara que ponha "mais casas de banho ambulantes em sítios estratégicos", seja ali na Praça da Ribeira ou noutros. Caso contrário, "é impossível, as pessoas querem ir à casa de banho e não podem".

E nessa hora de aperto não há distinções: vão "senhoras grávidas", vão "velhinhos", vai "toda a gente, seja quem for, homens e tudo".

Rui Carvalho Araújo