O jovem modelo português Renato Seabra foi acusado de homicídio em 2º grau pelo assassínio do colunista social Carlos Castro em Nova Iorque, disse à Lusa fonte da polícia da cidade.
No Estado de Nova Iorque, o homicídio em segundo grau, o mais comum, prevê uma pena que vai de 25 anos a prisão perpétua. Permite o pedido de liberdade condicional ao fim dos 25 anos que, no caso de não ser concedido, pode ser renovado de dois em dois anos.
Casos extremos, nomeadamente de tortura antes do assassínio, são considerados homicídio de primeiro grau, prevendo uma pena de prisão perpétua sem possibilidade de pedir liberdade condicional.
O detective Cavatalo, da polícia de Nova Iorque, disse hoje à Lusa que «a acusação é de homicídio em segundo grau».
A mesma fonte escusou-se a adiantar se Seabra confessou o crime e que tipo de assistência jurídica está a receber.
Seabra, que acompanhava Carlos Castro na estadia em Nova Iorque, foi visto por pelo menos duas testemunhas a sair do quarto de hotel onde o colunista social de 65 anos foi encontrado morto, com sinais de violência.
Mais tarde, o jovem modelo de 21 anos foi encontrado pela polícia num hospital da cidade, onde se terá deslocado para ser tratado a ferimentos.
Foi depois conduzido à unidade psiquiátrica de outro hospital, onde esteve em avaliação clínica durante os últimos dois dias.
A mãe de Seabra chegou no domingo à tarde a Nova Iorque para acompanhar o caso do filho.
O relatório do médico legista indica que a morte Castro se deveu a lesões causadas por agressões violentas na cabeça e a estrangulamento.