A Casa Branca publicou discretamente a Nova Estratégia de Segurança Nacional dos EUA, que critica a excessiva expansão dos EUA no exterior no passado, considerando que corroeu a força do país internamente.
Correção do rumo, dando prioridade a interesses americanos fundamentais como segurança nas fronteiras, domínio económico, superioridade militar, independência energética e revitalização cultural, fazem parte da nova estratégia de segurança nacional.
Sobre os objetivos dos EUA no exterior, o documento destaca um Hemisfério Ocidental estável, um Indo-Pacífico aberto, uma Europa segura, um Médio Oriente equilibrado e a liderança tecnológica norte-americana.
Como princípios orientadores, o America First, a paz através da força, não intervenção, realismo flexível, soberania nacional e justiça nas alianças.
Uma estratégia que dedica três páginas ao que descreve como o declínio da Europa e o risco de "apagamento da civilização", assinalando, assim, uma enorme ênfase nas Américas.
Em relação à China, o texto afirma que a Administração Trump deseja: conquistar o futuro económico, evitando o confronto militar, dissuadir um conflito sobre Taiwan, idealmente preservando a superioridade militar, manter a política dos EUA de não apoiar qualquer mudança unilateral do status quo, ou seja, nenhuma invasão chinesa, nenhuma declaração de independência de Taiwan.
De alguma forma, o documento acalma receios da região de que Trump possa incluir Taiwan em algum tipo de acordo com a China.