Em declarações à TSF, o porta-voz da Comissão Nacional de Eleições considera que o número de inscritos no voto antecipado corresponde às expectativas
Pelo menos 2900 eleitores que estão detidos em estabelecimentos prisionais ou internados nos hospitais inscreveram-se para o voto antecipado. O número é revelado à TSF por André Wemans, porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE), que diz que estes são os inscritos até ao final da tarde desta segunda-feira.
Os presos e internados vão exercer o direito de voto entre os dias 5 e 8 de janeiro de 2026.
André Wemans explica o processo: "Num desses dias, deslocamo-nos a esses estabelecimentos, levamos a documentação necessária, os eleitores votam e colocamos o mesmo dentro de um envelope."
De seguida, "o primeiro envelope é colocado dentro de um outro com a identificação do eleitor", de maneira a que seja "enviado para as respetivas mesas de recenseamento destas pessoas". No dia da eleição, esses votos são contabilizados.
Para o porta-voz da CNE, o número de inscritos corresponde às expectativas.
Nas últimas eleições presidenciais, em 2021, 2994 reclusos manifestaram intenção de votar. No caso dos doentes internados em hospitais, 400 pessoas inscreveram-se para votar antecipadamente.