Os juros exigidos pelos investidores para deter dívida soberana portuguesa a dois, cinco e dez anos negoceiam em queda, no dia em que Portugal volta ao mercado e depois do primeiro-ministro ter anunciado que conseguiu um «bom acordo» com a "troika".
Às 09:00, os juros exigidos para deter títulos de dívida soberana portuguesa a dois anos transaccionavam, em média, nos 11,136 por cento, abaixo dos 11,819 por cento da sessão anterior, segundo a agência de informação financeira Bloomberg.
O máximo histórico nesta maturidade foi atingido a 29 de Abril, atingindo os 12,064 por cento.
No prazo a cinco, os juros negociavam, em média, nos 11,311 por cento, abaixo dos 11,554 por cento da sessão anterior.
O valor mais alto nesta maturidade foi atingido a 26 de Abril, quando negociou nos 11,916 por cento.
A dez anos, os juros negociavam, em média, nos 9,426 por cento, abaixo dos 9,576 por cento da sessão anterior.
O Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP) promove hoje novo leilão de dívida a curto prazo, onde espera arrecadar entre 750 e mil milhões de euros, o segundo desde que Portugal pediu oficialmente apoio financeiro internacional.
A emissão de dívida com maturidade em Novembro deste ano (dia 19) acontece um dia depois de o primeiro-ministro, José Sócrates, ter anunciado que Portugal conseguiu um «bom acordo» com a "troika".
O empréstimo será de 78 mil milhões de euros durante três anos, incluindo a recapitalização da banca, caso seja necessária, disse à Lusa fonte do executivo.