Administração Pública

Adesão à greve na função pública é de 60%, diz Ana Avoila

Centro de saúde

A coordenadora da Federação dos Sindicatos da Função Pública, Ana Avoila, afirma que a adesão à greve desta sexta-feira da função pública é de 60 por cento. Já o Governo fala numa paralisação abaixo de 1,5 por cento.

Em conferência de imprensa, Ana Avoila revelou que o sector mais afectado é o da saúde, seguido da educação.

«O sector com maior adesão foi o da saúde», disse, referindo percentagens de adesão de 75 por cento no Hospital de São Sebastião, na zona centro, de 75 por cento no Hospital de Leiria, e em Lisboa de 70 por cento na Maternidade Alfredo da Costa, de 80 por cento no Hospital Curry Cabral, 80 por cento no hospital de São José e de 70 por cento em Santa Maria.

Nos centros de saúde, a adesão à greve variou entre os 40 por cento e os 72 por cento, segundo aquela responsável.

A educação foi o segundo sector, a seguir à saúde, com maior adesão dos trabalhadores à greve, segundo Ana Avoila que salientou que «algumas escolas» chegaram mesmo a encerrar portas, como a escola secundária Cristina Torres (zona centro, Coimbra).

A sindicalista acusou ainda o Governo de «batota» quando anunciou hoje de manhã uma fraca adesão dos funcionários públicos à greve, da ordem dos 2,54 por cento, o que «não corresponde à verdade».

Segundo o ministério das Finanças, que tem estado a actualizar os valores da adesão à greve de hora a hora desde as 10:00, a adesão ficou abaixo dos 1,5 por cento.