Política

Portas lembra que ditadura chegou em período de insolvência

Em Viseu, Portas lembrou que sempre que Portugal teve um problema sério de dívida «ou perdemos a nossa independência ou a nossa liberdade».

O líder do CDS-PP lembrou que a ditadura chegou a Portugal num período de insolvência e insistiu que os limites do endividamento do país têm de estar marcados na Constituição.

«Não é a primeira vez que Portugal tem um sério problema de dívida. Mas de todas as vezes que teve um problema de dívida, o que teve de sacrificar foi importante demais para o problema se repetir», explicou Paulo Portas.

Perante estudantes em Viseu, o presidente dos democratas-cristãos lembrou que a «última vez que Portugal teve um problema sério financeiro foi em 1926, quando a Sociedade das Nações não emprestou dinheiro a Portugal, porque achava que Portugal não pagava».

Portas recordou que o resultado foi a chegada de uma «ditadura que se prolongou durante décadas», daí ser preciso tomar cuidado com o problema da dívida, porque «ou perdemos a nossa independência ou a nossa liberdade».

«É por isso que eu defendo (e agora já vejo muita gente a acompanhar-me) que na Constituição, para proteger as próximas gerações e impedir que o egoísmo de um Governo sacrifique as próximas gerações, que a Constituição deve ter um limite para o endividamento do Estado», acrescentou.