Em Torres Novas, Passos Coelho disse pretender estabelecer um contrato entre os «serviços públicos e as instituições da sociedade civil sem preconceito e sem querer dominar».
O líder do PSD renovou, esta segunda-feira, em Torres Novas, a intenção de estabelecer um contrato social com as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e que é possível fazer mais com menos.
Num almoço com representantes de IPSS, Pedro Passos Coelho disse estar disponível para fazer «contrato de confiança entre o Estado e os cidadãos, entre os serviços públicos e as instituições da sociedade civil sem preconceito e sem querer dominar».
«Sabemos infelizmente que não ficou cá muito dinheiro, aliás não ficou dinheiro nenhum, mas não se desculpa que, podendo estas instituições com a cumplicidade positiva do Estado poder atender mais gente, porque a Segurança Social há-de funcionar como se fosse inimiga», acrescentou.
Questionado pelos jornalistas sobre qual a sua reacção a propósito das palavras de José Sócrates após denúncias do PSD sobre nomeações em cargos públicos, Passos Coelho prometeu divulgar «informação» que recebeu e «todos, em condição de igualdade, receberão essa informação».
A insistência dos jornalistas a propósito desta questão acabou por provocar uma troca de palavras mais acalorada entre o secretário-geral do PSD, Miguel Relvas, e os repórteres.