O secretário-geral do PCP reclama que o Governo suba o salário mínimo para 500 euros, afirmando que, mesmo demissionário, o executivo tem que respeitar os seus compromissos.
«Não estamos a reclamar ou a exigir nada de excepcional», disse o secretário-geral comunista aos jornalistas.
Jerónimo de Sousa recordou que «houve um compromisso, um acordo que o governo assumiu» relativamente ao «aumento faseado do salário mínimo».
Em Janeiro passado, o governo pediu no Parlamento uma «ponderação até Maio» mas vendo chegar o fim do mês, Jerónimo pede é um «rasgo social» ao executivo, argumentando que «a vida impõe» que o salário mínimo seja aumentado.
As declarações de Jerónimo de Sousa foram feitas durante uma visita ao mercado municipal de Olhão, onde recebeu vários elogios e houve, até, quem defendesse que o secretário-geral do PCP devia vencer as eleições.