Miguel Macedo garantiu que a extinção do cargo de governador civil não põe em causa o combate aos incêndios florestais e que na próxima semana haverá novidades nesta matéria.
«Não há nenhum vazio de poder. Os governadores civis estão em funções neste momento. Em cada distrito há um responsável, que não é o governador civil, pelas operações que têm a ver com o sistema de protecção civil e incêndios», disse o ministro da Administração Interna, no final de uma reunião com a Protecção Civil, em Carnaxide, Oeiras, para avaliar o dispositivo de combate aos incêndios florestais.
O novo governante adiantou que os governadores civis estão em funções neste momento e que no início da próxima semana será conhecido «exactamente» o que o Governo pretende fazer nesta matéria.
Na tomada de posse, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, anunciou que não vai nomear novos governadores civis.
Na sequência do anúncio, já confirmaram a entrega do seu pedido de demissão os governadores de Lisboa (António Galamba), Braga (Fernando Moniz), Santarém (Sónia Sanfona), Leiria (Paiva de Carvalho), Setúbal (Manuel Macaísta Malheiros), Castelo Branco (Alzira Serrasqueiro), Guarda (Santinho Pacheco), Évora (Fernanda Ramos), Bragança (Jorge Gomes), Vila Real (Alexandre Chaves), Porto (Fernando Moreira), Beja (Manuel Monge), Portalegre (Jaime Estorninho) e Viseu (Mónica Costa).
O ministro da Administração Interna fez esta sexta-feira a sua primeira deslocação desde que tomou posse, realizando uma reunião na Autoridade Nacional de Protecção Civil.