Os comunistas defendem que a venda do BPN teria de ser um «negócio altamente rentável» para que o Estado pudesse «amortizar os prejuízos de milhares de milhões de euros».
O PCP exigiu a revogação a decisão de venda do BPN ao BIC Angola e pediu que este banco seja encaminhado «naquilo que era a sua actividade bancária num nicho de mercado».
Em conferência de imprensa, o deputado Honório Novo admitiu que o «sector específico» para o qual o BPN poderia ser direccionado seria, por exemplo, o proposto por Basílio Horta.
O parlamentar comunista concordaria que este banco fosse dirigido para o «fomento da actividade exportadora para as PME e internacionalização», mas disse que este teria de ser um «negócio altamente rentável».
Se assim fosse, o Estado «poderia amortizar os prejuízos de milhares de milhões de euros que todos estamos a pagar».
Questionado sobre as exigências da troika sobre a venda do BPN, Honório Novo lembrou que o que está no «memorando é possível alterar sempre haja vontade política dos eleitos e dos responsáveis políticos de alterar decisões iníquas, injustas e prejudiciais ao país».