O anúncio foi feito pelo ministro italiano dos negócios Estrangeiros Franco Frattini que garante que já estão no terreno, no leste da Líbia, algumas equipas de técnicos da ENI com a missão de avaliar as condições das infra-estruturas e perceber se são necessárias obras de recuperação.
A maior petrolífera estrangeira a operar em território Líbio quer desta forma voltar ao activo. Frattini acredita que a ENI vai ter um papel central no negócio do crude no país. Nesse sentido, lembra que as estruturas foram construídas pelos italianos.
Também a petrolífera nacional do Qatar conta assumir uma posição de relevo se acontecer a queda do regime de Kadhafi.
Na corrida estão ainda a francesa Total, a austríaca OMV, a holandesa Shell e várias empresas norte-americanas.
A corrida pelas reservas de petróleo líbias acentua-se com o fim do actual regime.
Algumas empresas europeias já subiram entre 3 e 5 por cento os preços do crude na expectativa de reajustar os valores mais tarde com a reentrada do petróleo líbio.