O bastonário da Ordem dos Farmacêuticos espera que não se corte mais nos preços dos medicamentos e mostra-se a favor da promoção do mercado dos fármacos genéricos.
Num comentário à auditoria do Tribunal de Contas, segundo a qual há margem para poupar com os medicamentos e beneficiar o utente, o bastonário considerou que não se deve cortar mais nos preços dos medicamentos, que já sofreram cinco ou seis cortes «nos últimos cinco anos».
Se se registarem novos cortes, podem criar-se situações de «inviabilidade» económica no sector, alertou.
Carlos Maurício Barbosa disse ainda que «o sector do medicamento já se encontra a contribuir para a redução da despesa pública», sublinhando que no ambulatório «o Estado poupou cerca de 160 milhões de euros nos primeiros seis meses deste ano».
O relatório do Tribunal de Contas vem no sentido do que tem defendido a Ordem dos Farmacêuticos quanto à «promoção do mercado dos medicamentos genéricos», que, na opinião do bastonário, é «estruturante» no sector da saúde em Portugal.