Bragança Fernandes diz que a câmara municipal da Maia está a estudar uma maior redução das suas empresas municipal, depois de já ter acabado com três.
O presidente da câmara da Maia assegurou, esta sexta-feira, que a autarquia que dirige reduziu de oito para cinco o seu número de empresas, número que Bragança Fernandes quer ainda diminuir mais.
Em declarações à TSF, o autarca da autarquia que tinha mais empresas municipais no país adiantou ainda que está a ser feito um «levantamento através de uma empresa para tentar fechar algumas ou fundir umas com as outras».
Bragança Fernandes disse ainda concordar com as medidas que o Governo quer aplicar no âmbito das empresas municipais e considerou que o «Governo deve olhar para as grandes empresas onde há ordenados chorudos».
«Quando criámos estas empresas municipais foi para criar agilidade e poupar dinheiro», acrescentou o autarca da Maia, que contestou a ideia de que fechar estas empresas vai conduzir a grandes poupanças.
O presidente da câmara da Maia reconheceu que compreende a questão dos ordenados dos administradores, mas diz que tudo o «resto é uma falsa questão, porque o trabalho que as empresas municipais fazem tem de ser feito por alguém e esse alguém é a câmara municipal».
«Vamos admitir que fechava a empresa municipal do ambiente, mas alguém tem de continuar a fazer a limpeza do lixo e terá de ser a câmara municipal. Esse pessoal tem de vir para a câmara para fazer essa empresa», concluiu.