O primeiro-ministro grego Yorgos Papandréu excluiu eleições antecipadas na Grécia e afirmou que será em 2013, quando os cidadãos julgarem o governo, que o país terá superado a actual crise económica.
No seu discurso perante os membros do PASOK, Yorgos Papandréu sublinhou «que é a nossa acção que o país deve sair das inspecções e da dependência» financeira e que o seu partido é que deve levantar a Grécia da prostração.
«Não santificamos o Estado nem demonizamos os mercados», disse o chefe do Governo, acrescentando: «Estamos orgulhosos da nossa pátria e seguros das nossas forças».
Falando da delicada situação financeira actual, o dirigente socialista fez uma auto-critica e reconheceu que também o seu partido tem uma parte de responsabilidade pelos erros cometidos no passado, ainda que não seja o actor principal.
«Hoje fazemos o que devemos para encontrar uma saída segura da crise. Somos os responsáveis de assumir as reformas da sociedade e estamos dispostos a enfrentar com mentalidades e práticas» adversas, sublinhou.