A Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares critica a administração da unidade da Figueira da Foz por não ter ouvido os médicos ao decidir fazer cortes.
«Os hospitais não podem decidir cortes de forma autónoma e administrativa», sendo necessário «negociar» com os médicos e construir «algum consenso», defendeu esta terça-feira.
Se o que aconteceu no Hospital Distrital da Figueira da Foz se repetir noutros locais, «vai haver muitos médicos a tomar medidas desse tipo», alertou.
Pedro Lopes disse ainda que «os hospitais devem ser estáveis, principalmente em momentos de grandes dificuldades».
Quanto à proposta do economista Augusto Mateus, feita na conferência da TSF sobre saúde, de colocar médicos na pré-reforma à frente da gestão de recursos, Pedro Lopes rejeitou, afirmando que devem tratar da gestão economistas ou gestores.
Quanto à ideia, também de Augusto Mateus, de Portugal aplicar o seguro público de saúde obrigatório, Pedro Lopes considerou que iria gerar discriminação.