A Via do Infante e a N125 vão ser palco, esta tarde, de uma marcha lenta, de certa de 120 quilómetros, contra as portagens e que vai contar com participantes espanhóis.
O protesto parte de quatro pontos do Algarve: Castro Marim, Portimão, Tavira e Albufeira.
A Comissão de Utentes da Via do Infante pretende que este movimento passe por 120 quilómetros, entre a estrada nacional 125 e a Via do Infante, e se reúna no parque das cidades junto ao estádio do Algarve, a partir daqui seguirá em marcha lenta até Faro.
Hélder Raimundo, da Comissão de Utentes da Via do Infante, considera que esta é a forma de mostrar a indignação e a injustiça que é colocar portagens numa via que, em seu entender, não tem quaisquer alternativas.
A esta marcha vai juntar-se uma delegação de Andaluzia, facto que para Hélder Raimundo «é uma chapada de luva branca excepcional aos nossos responsáveis políticos e autarcas do Algarve».
Mas este protesto não é "o último cartucho" na luta da Comissão de Utentes da Via do Infante. Hélder Raimundo lembrou que há uma petição com 15 mil assinaturas na Assembleia da República que não foi ainda apreciada.
«Todas as outras petições, entradas depois da nossa, já foram apresentadas e discutidas na Assembleia e a nossa não foi. O que significa que as questões são complexas, não são muito claras na discussão em plenário. E temos uma acção popular no Tribunal Administrativo de Loulé e temos preparada uma providência cautelar para o dia seguinte em que as portagens possam começar a ser cobradas», referiu.
O anúncio de cobrar portagens nas SCUT até ao final deste mês foi anunciado pelo ministro Álvaro Santos Pereira esta sexta-feira.