O caso vai ser discutido num tribunal arbitral, mas o Governo garante à TSF que as portagens vão avançar, de qualquer modo, ainda este mês.
O diferendo entre o Estado e a concessionária da A24, Norscut, que vai ser discutido num tribunal arbitral, foi o único ponto inconclusivo nas negociações com as concessionárias das várias Scut.
As compensações financeiras estão na origem deste diferendo. Em causa está a alteração do contrato para introduzir portagens na A24 entre Viseu e Vila Real.
O Ministério de Economia confirma à TSF que a Norscut não aceitou a proposta feita pelo Estado sublinhando, no entanto, que este facto não invalida a introdução de portagens na A24.
O Diário Económicocita uma fonte da concessionária do Interior Norte, que é controlada pela Sonae Capital, que revela que até ao momento o negócio não foi fechado porque o valor que o Estado quer pagar pela substituição do actual modelo de pagamento, pelo da taxa da disponibilidade, não agradou.
Com a introdução de portagens, os privados querem ser compensados uma vez que, à partida o tráfego será menor ao longo do tempo da concessão que ronda os 30 anos.
Para resolver este impasse, o Ministério da Economia já confirmou que vai avançar o tribunal arbitral garantindo que em risco não estão as metas do Governo, que já prometeu avançar com portagens em todas as SCUT até ao final do mês.