Para o deputado João Oliveira, esta posição já era de esperar, pois os «compromissos do PS não eram com o povo português, mais «sim com o sector financeiro, especulação e banca». O BE lamenta o sentido de voto.
O PCP diz não ter ficado surpreendido com a decisão do PS de se abster na votação para o Orçamento de Estado e considera que esta atitude faz cair a máscara dos socialistas.
«Já sabíamos que os compromissos do PS não eram com o povo português, eram sim com o sector financeiro, com a especulação e com a banca», explicou o deputado João Oliveira.
Para este parlamentar, «um Orçamento de Estado que rouba o povo português para satisfazer os interesses do sector financeiro não podia deixar de ser acompanhado pelo PS».
«São agora demasiado contraditórias as declarações que o actual secretário-geral do PS assumia há dois meses atrás quando dizia que era inadmissível colocar o povo português a pagar os prejuízos ou os lucros do sector financeiro num momento de crise», acrescentou.
João Oliveira lembrou que, com este Orçamento, o «povo português vai ficar amputado para suportar e aguentar os prejuízos e os lucros que durante anos foram acumulados pelo sector financeiro».
«É uma desculpa esfarrapada do PS que procura justificar o injustificável que é o apoio a um Orçamento de Estado que é profundamente negativo e penalizador do povo português», concluiu.
Pelo BE, a deputada Catarina Martins lamentou que o PS não tenha ouvido o apelo feito pelos bloquistas para que os socialistas votassem contra o próximo Orçamento de Estado.