Economia

Cortes previstos para 2012 não põem em causa o essencial, diz Passos

Passos Coelho

O primeiro-ministro assegura que os cortes que o Governo quer fazer para ultrapassar a crise não põem em causa aquilo que é essencial.

O primeiro-ministro respondeu, este sábado, às críticas dos ex-presidentes da República Jorge Sampaio e Ramalho Eanes, garantindo que está a fazer uma austeridade «inteligente».

«O Governo é o primeiro interessado em garantir que todos os cortes que vão ser feitos para o próximo ano não põem em causa as missões que as Forças Armadas vêm desenvolvendo», afirmou Passos Coelho, em Coimbra.

Por outro lado, sublinhou, «estamos interessados, na área da saúde, em cortar naquilo que é essencial, garantindo que os serviços manterão uma qualidade mínima para todos os portugueses que o procurem».

«Na educação, a redução de despesa que será proposta não porá em causa a qualidade do sector», acrescentou.

Pedro Passos Coelho disse ainda não querer perder de vista o nível do défice para 2012

«Nós temos de atingir um défice para o próximo ano de 4,5 por cento e, se não contarmos os juros que vamos pagar de todos os empréstimos e de toda a dívida dos anos anteriores do Estado, esperamos ter mais do que o orçamento equilibrado para o próximo ano», destacou.

Passos Coelho falava à saída da entrega, pela Fundação Bissaya Barreto, do Prémio Nuno Viegas Nascimento à Acreditar +, Associação de Pais e Amigos de Crianças.

Redação