O advogado do motorista do antigo secretário-geral de Segurança Interna duvida que Mário Mendes tenha dado indicações de condução e entende que a acusação contra o seu cliente não faz sentido.
Ouvido pela TSF esta terça-feira, dia em que começa o julgamento, José Pacheco disse ter «sérias dúvidas» de que Mário Mendes tivesse dado ordens para que o motorista excedesse o limite de velocidade.
Para o advogado, a acusação contra o seu cliente «não faz qualquer sentido» até porque José Fernandes é um «condutor especial para conduzir altas entidades» com uma «vastíssima experiência neste tipo de condução» e que «está habituadíssimo a passar semáforos encarnados».
«Toda a vida tomou atenção», logo, «não era naquela altura do acidente que ia deixar de tomar atenção», acrescentou.
José Pacheco mostrou-se optimista quanto ao desfecho do julgamento.