O porta-voz da Nissan em Portugal garantiu à TSF que o investimento previsto em Aveiro não incluía nenhuma contrapartida. Sobre o futuro da empresa, deixou uma incógnita.
O porta-voz da Nissan em Portugal assegurou, esta terça-feira, que o investimento previsto em Aveiro não incluía nenhuma contrapartida.
«Até agora, o investimento foi feito pela própria Nissan; portanto, não existe lugar para quaisquer contrapartidas entre o Governo português e a empresa», afirmou António Pereira Joaquim, em declarações à TSF.
O responsável explicou ainda que, neste momento, o projeto da fábrica de baterias em Aveiro está suspenso a médio e longo prazo, lembrando que a conjuntura económica mudou.
Em relação ao futuro da Nissan, deixou uma incógnita: «Nós não conseguimos prever o futuro, pois há um ano e meio estávamos a anunciar a fábrica de baterias em Portugal. Entretanto, a conjuntura mundial alterou-se, a nossa eficiência melhorou muito acima das nossas expetativas em termos de produção de baterias».
«Concluímos que quatro fábricas eram suficientes. Dentro de um ano e meio ou dois, a situação irá depender das condições do mercado. Nessa altura, analisaremos e tomaremos as decisões adequadas», concluiu.
[Texto escrito conforme o novo Acordo Ortográfico]