Política

David Diniz diz que 2012 será um ano imprevisível a nível político

David Diniz, comentador de Política da TSF, entende que 2012 será um ano «imprevisível» quanto à manutenção do Governo e à necessidade ou não de mais medidas de austeridade.

«A grande questão do ano que entra e que virá lá mais para o fim de 2012 é se o programa de apoio externo a Portugal vai ou não chegar. Se Portugal precisa de mais tempo, de mais dinheiro, de maior complacência da Europa, muito depende da capacidade que o Governo terá em lidar com os desafios definidos pelo memorando de entendimento», da crise na União Europeia e de o PS continuar ao lado do memorando de entendimento, disse.

David Diniz entende que «Cavaco Silva vai ter o papel único e decisivo de servir de ponte com o PS e os parceiros sociais».

O ano 2012 poderá trazer uma «remodelação» governamental, «com Álvaro Santos Pereira [ministro da Economia] na linha da frente», bem como mudanças na liderança da CGTP e da UGT, afirmou o também jornalista do Diário de Notícias. Além disso, a coligação governamental terá de dar provas de que é sólida, advertiu.

Neste ano, a sociedade vai ver-se «forçada a ajudar os mais frágeis» e cada um terá mais exposto a riscos económicos, como por exemplo o desemprego, alertou.

«Tudo pode mudar de um dia para o outro, é impossível fazer previsões do que vai acontecer», até mesmo na Europa, onde, por exemplo, a presidência francesa poderá deixar de ser ocupada por Nicolas Sarkozy, advertiu.

Redação