Virgílio do Rosário, que coordena um projecto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) sobre a malária, diz que nunca será possível erradicar a doença, muito menos em tempos de austeridade.
Confrontado com os dados de uma pesquisa norte-americana, segundo a qual em 2010 morreram 1,24 milhões de pessoas devido à malária, um número que corresponde ao dobro das estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), Virgílio do Rosário disse que prefere basear-se nos dados da organização.
Segundo a OMS, destacou o investigador do Instituto de Medicina e Higiene Tropical, «o número tem sido muito reduzido comparável a anos anteriores».
Virgílio do Rosário destacou que a prevenção e e controle são «a grande arma» na luta contra a doença.
«Penso que a crise afecta a Europa e afecta desesperadamente uma serie de programas», sendo que os medicamentos, o programa de distribuição dos mesmos e o diagnóstico da doença não são baratos, alertou, ao falar da crise.