Reagindo ao facto de o Governo ter admitido que houve um erro no impedimento na progressão de carreira de alguns professores, este dirigente da Fenprof lamentou o facto de o Executivo por vezes «actuar à margem» da lei.
O sindicalista Mário Nogueira entende que o facto de o Governo ter admitido uma interpretação errada em relação a um impedimento na progressão de carreiras é uma «vitória para os que não desistem e a Fenprof não desiste».
«Isto é o exemplo de que para atingir fins não se olha a leis. Infelizmente, o Governo que devia estar dentro da lei em muitos momentos tem actuado à margem da mesma», afirmou este dirigente da Fenprof.
Ouvido pela TSF, Mário Nogueira adiantou ainda que «se assim é também sinal de que a Justiça, mesmo sendo lenta, ainda funciona».
Contactado também pela TSF, o Ministério da Educação reconheceu a existência de um erro que impediu a progressão de professores dentro da excepção prevista pelo Orçamento de Estado de 2011 e garantiu que as escolas já receberam indicação para pagar os retroactivos aos professores.