O autarca de Torres Vedras diz que esta tolerância teve em conta o «respeito pelas pessoas que estão envolvidas nos festejos do Carnaval». Já o presidente de câmara de Estarreja frisou que «cortar só não chega».
O presidente da câmara de Torres Vedras considera existir «algum revanchismo» nas palavras do ministro dos Assuntos Parlamentares, que criticou a decisão de algumas autarquias de concederem tolerância de ponto no Carnaval.
«É óbvio e evidente que que não é uma questão politico-partidária nem sequer é uma questão de desrespeito pela decisão do Governo. Foi o próprio primeiro-ministro que disse que cabia às câmaras municipais dar ou não tolerância de ponto», explicou Carlos Miguel.
Ouvido pela TSF, este autarca frisou que esta é uma «questão de respeito pela tradição e de respeito pelas pessoas que estão envolvidas nos festejos do Carnaval» e disse concordar com a ideia do Governo de que «no próximo ano as tolerâncias de ponto contarão para as férias dos funcionários».
Por seu lado, o autarca de Estarreja sublinhou que «cortar só não chega» e que se este município continuar a achar que faz sentido que o Carnaval continue a merecer uma tolerância de ponto no próximo ano isso será feito.
«Portugal precisa de trabalhar muito, mas todos já percebemos que emocionalmente temos de garantir o equilíbrio e que pode passar pela tolerância compensada por outras formas», adiantou José Eduardo Matos, também em declarações à TSF.