O PR considera que o Porto pode funcionar como o núcleo criativo do país e defendeu que o facto de muitas empresas da região terem uma dimensão reduzida pode ser uma vantagem.
«Talento», «dinamismo», «determinação»: adjectivos que Cavaco Silva usa para tirar a fotografia do Porto. E, a par disso, uma «propensão para assumir riscos inteligentes».
«O Porto presta-se claramente a exercer um papel de núcleo dinamizador do engenho criativo nacional» porque «a sua matriz urbana, aliando o tradicional com a modernidade, está progressivamente a converter-se numa marca de projecção internacional e cosmopolita em que convergem e se entrelaçam criadores de grande talento e empreendedores empenhados e com sentido de oportunidade», afirmou.
O Porto como núcleo criativo nacional, a região norte a aspirar à «liderança na economia criativa europeia», diz o Presidente da República.
Cavaco já tinha colocado o dedo neste ponto do mapa, no discurso do 25 de Abril, e numa altura em que muito se fala na necessidade de apostar no crescimento económico volta a insistir nesta alavanca.
E outra achega: onde se vê um problema, pode estar uma vantagem.
«A reduzida dimensão das empresas que constituem o nosso tecido empresarial, sempre apontada como obis à sua internacionalização pode ser uma vantagem competitiva», defendeu.
Porque as empresas pequenas são flexíveis, porque proporcionam criatividade e inovação, porque têm mais capacidade de adaptação aos mercados globais, diz Cavaco Silva.