A comissão de trabalhadores do BPN mostrou-se satisfeita o desfecho do processo de venda do banco ao BIC e espera manter o maior número de postos de trabalho e de agências bancárias.
Os trabalhadores quebram o silêncio ao fim de três anos e meio, afirmando acordar de um «pesadelo horrível» que atingiu
todos os trabalhadores do BPN de forma arrasadora.
Nuno Linhares, da comissão de trabalhadores, sublinhou que os trabalhadores que viveram um período de total incerteza.
«Todo este processo, desde a nacionalização à reprivatização, na nossa opinião, deveria ser muito mais curto. Aconteceu agora e estamos prontos para assumir o novo destino», afirmou.
Aliviados, os trabalhadores dizem que o desfecho do processo foi satisfatório, acrescentando que é com expectativa e entusiasmo que aguardam o virar de página que chega com o novo dono do banco. No entanto, esperam que ninguém fique pelo caminho com o BIC.
Segundo a comissão de trabalhadores, o objetivo é manter os 1580 postos de trabalho e as cerca de 200 agencias do BPN que existem no país, mais 40 do que as prometidas pelo BIC.