Um estudo universitário, que analisa os acidentes rodoviários entre 1996 e 2010, diz que metade deste valor está relacionado com despesas relativas a estes mesmos acidentes.
Os acidentes de viação tiveram um custo médio anual de 2500 milhões de euros por ano para a economia portuguesa no período entre 1996 e 2010, revela um estudo universitário.
De acordo com este estudo que será apresentado esta terça-feira pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, metade do custo económico e social destes acidentes está relacionado com despesas relativas a estes mesmos acidentes.
Entre estas despesas, estão faturas que chegam de forma direta e indireta de seguradoras, hospitais, advogados, tribunais e de funeraois, que ultrapassam os 18 mil milhões de euros.
Este estudo avança ainda que cada pessoa em idade ativa que morre nas estradas e que assim deixa de pagar impostos representa uma perda para a economia que ultrapassa em média os 660 mil euros por ano.
Os feridos graves têm custos de cerca de 96 mil euros anuais, ao passo que os feridos ligeiros apresentam custos de mais de 20 mil euros.
O Centro de Análise Económica de Regulação Social da Universidade Autónoma de Lisboa concluiu ainda que entre 1996 e 2010 o total de perda de produção destas vítimas ultrapassou os 15 mil milhões de euros, ou seja, cerca de 40 por cento do custo económico e social destes acidentes.