O histórico do PSD, António Capucho, diz à TSF que o ministro devia já hoje ou o mais tardar amanhã esclarecer a polémica das secretas, agora adensada pela demissão do adjunto do ministro.
Sem mais demoras, o ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas deve esclarecer se fez ou não declarações falsas na semana passada no Parlamento, defende António Capucho.
Nestas declarações à TSF, o antigo conselheiro de Estado entende que depois da demissão do adjunto do ministro, Adelino Cunha, que trocou mensagens com o antigo "espião", Jorge Silva Carvalho, o ministro "número dois" do Governo não pode perder tempo e tem que dizer se estava ou não a par dessa troca de sms.
«Pode haver uma explicação extraordinária para tudo isto, que eu sinceramente não me apercebo dela, tanto mais que por alguma razão o adjunto se demitiu. Não sei, temos de esperar mas não podemos esperar muito tempo. Acho que ainda hoje, amanhã o mais tardar, devia haver um esclarecimento cabal», considerou António Capucho.
António Capucho reforça que o ministro Miguel Relvas deve esclarecer todo este imbróglio nas próximas horas.
A oposição parlamentar diz também que o ministro Miguel Relvas deve regressar ao Parlamento e esclarecer as contradições no discurso. Carlos Zorrinho diz que só depois desse esclarecimento é que o PS pretende retirar conclusões e consequências.
Para o Bloco de Esquerda é já muito claro que Miguel Relvas fez declarações falsas na primeira comissão, acrescentando que o ministro está numa situção «insustentável».