Economia

Muitas câmaras já têm impostos locais no máximo, lembra Macário

Reagindo ao acordo entre municípios e Governo, o autarca de Faro lembrou que as câmaras já estavam a fazer tudo o que se pedia delas no âmbito do plano de reequilíbrio.

O presidente da câmara de Faro indicou que os munícipes das autarquias mais endividadas não vão ser prejudicados se estas câmaras aderirem ao acordo entre a Associação Nacional de Municípios Portugueses e o Governo.

Em declarações à TSF, Macário Correia recordou que muitas dessas câmaras municipais já têm os impostos locais, como o IMI, no máximo e por isso os munícipes não vão ver a sua fatura agravada se os municípios aderirem a este acordo.

«Nesse ponto de vista, tínhamos feito tudo o que o plano de reequilíbrio exigia e há um ano que estamos a viver numa situação de angústia perante propostas falaciosas feitas por algumas autoridades que depois as retiraram», adiantou.

Macário Correia, que espera que este acordo possa ser um «balão de oxigénio», recordou que a câmara de Faro pouco mais pode fazer do que negociar algum património, alienação de edifícios e terrenos, uma «situação que é difícil».

«Há cinco ou seis anos atrás era fácil pegar em terrenos e edifícios e render. Hoje fazemos hastas sucessivamente e grande parte delas ficam desertas, porque a economia real não responde», concluiu o autarca de Faro.