O deputado João Almeida recordou que «Teixeira dos Santos disse sobre o acréscimo de vencimentos a administradores e diretores do BPN é falso e não corresponde à verdade».
O CDS não acredita que o ex-ministro Teixeira dos Santos tenha tido um lapso de memória quando disse que foi a CGD quem se decidiu pelas remunerações extras aos administrados do banco público que geriram o BPN quando este esteve nacionalizado.
«Com uma ata da Assembleia-geral do BPN, ficamos a saber que essa deliberação é da responsabilidade do Estado português pelo representante do ministro das Finanças da altura, Teixeira dos Santos», sublinhou o deputado João Almeida.
Para este parlamentar democrata-cristão, esta afirmação é «grave e o local próprio para fazer esta afirmação é aqui» na Assembleia da República.
«O CDS regista que o que Teixeira dos Santos disse sobre o acréscimo de vencimentos a administradores e diretores do BPN é falso e não corresponde à verdade», explicou.
João Almeida aproveitou ainda a ocasião para dizer que esta questão «não foi levantada por populismo», mas por «convicção que era fundamental esclarecê-la e que o que Teixeira dos Santos estava a dizer não correspondia à verdade».