Portugal

Presidente da ERC concorda que houve pressões inaceitáveis mas não se provou qualquer ilegalidade

O presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), Carlos Magno, defende a bondade da deliberação e diz que apesar de ter havido uma pressão inaceitável do ministro Miguel Relvas sobre o jornal Público, ela não tem no entanto carácter ilegal.

A conclusão a que chegaram os serviços da ERC é que não houve uma pressão ilícita mas houve uma pressão inaceitável. Da minha parte, enquanto presidente desta instituição, sinto-me muito honrado em ter produzido esta deliberação porque ela, do meu ponto de vista, protege o poder editorial», afirmou à TSF o presidente da ERC.

Nestas declarações à TS, Carlos Magno defendeu ainda que ERC fez o papel que lhe compete porque não se trata de um tribunal.

«O papel da ERC é regular as relações entre todos os agentes. Nós não somos um tribunal, somos um regulador. Se alguém tiver dúvidas que vá ver ao dicionário o que significa a palavra regular, a palavra regulação e já agora a palavra regulamentos», referiu Carlos Magno.