Portugal

Olli Rehn: Mais um ano suavizará impacto social do programa português

Olli Rehn

O comissário europeu dos Assuntos Económicos disse que a extensão, por um ano, do calendário para Portugal reduzir o seu défice «vai suavizar o impacto social e o custo económico a curto prazo» do programa de ajustamento, que é «necessário».

A declaração de Olli Rehn foi divulgada em Bruxelas após a conclusão da missão da 'troika' (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) para a quinta revisão do programa de ajustamento de Portugal, por ocasião da qual foi acordada a revisão das metas para o défice das contas públicas, permitindo o adiamento por um ano do cumprimento do limite de 3 por cento.

«Esta extensão, assim como o facto de as autoridades portugueses esperarem serem capazes de cobrir quaisquer necessidades de financiamento adicional, são mais um testemunho da crescente credibilidade de Portugal», comentou.

Sustentando que, «num ambiente externo com muitos desafios», Portugal logrou prosseguir a boa implementação do seu programa de ajustamento económico, Rehn apontou que, «como consequência, a confiança em Portugal entre os seus parceiros internacional e investidores continua a crescer».

As autoridades portuguesas e a 'troika' acordaram um novo calendário para correção do défice das contas públicas, como o limite a passar a ser de 5 por cento este ano, 4,5 por cento em 2013 e 2,5 por cento em 2014.