No final da Cimeira Ibero-Americana, o chefe do Governo lembrou que «Portugal precisa de cumprir o programa de ajustamento» e «colocar a economia a crescer a partir de 2014».
O primeiro-ministro recordou, este sábado, que o Orçamento de Estado é um «processo dinâmico» e que «não há memória de um Orçamento ser aprovado tal qual foi apresentado».
No final da Cimeira Ibero-Americana, que decorreu em Cádis, Pedro Passos Coelho frisou que «teremos um processo aprovado no Parlamento que será executado e exequível».
O chefe do Executivo sublinhou ainda que este «corresponde, com muita confiança, à visão que o Governo e que os partidos que o suportam têm de que Portugal precisa de cumprir o seu programa de ajustamento sem asfixiar as possibilidades de colocar a economia a crescer a partir de 2014».
Antes, Passos Coelho, quando foi inicialmente questionado sobre o Orçamento, tinha remetido explicações para o ministro das Finanças, tendo dito que Vítor Gaspar teria «todo o gosto de responder às perguntas» dos jornalistas.
Por seu lado, o Presidente da República, Cavaco Silva, recordou que «em devido ia receber o Orçamento de Estado na sua versão» e que por isso ficava «confinado aos temas da cimeira» ibero-americana.