No processo das contrapartidas dos submarinos, Miguel Nuno Horta e Costa confirmou que havia contrapartidas que não eram verdadeiras e prejudicaram o Estado português.
Em tribunal, Miguel Nuno Horta e Costa, consultor da Escom, do grupo Espírito Santo, admitiu que foram feitas asneiras, argumentando que, no negócio dos submarinos, tentaram fazer passar por contrapartidas o que não era uma mais-valia.
Horta e Costa, a primeira testemunha a ser ouvida esta segunda-feira, disse mesmo que foi preciso vender faturas a coberto de contrapartidas.
As contrapartidas não eram coisas boas para a economia e os negócios e os negócios, afinal, também não eram bons.
Miguel Nuno Horta e Costa, que foi consultor da Escom até meados de 2005, falou numa «ratoeira» que correu mal e prejudicou o Estado português.