O socialista Emanuel Martins, que votou a favor, diz que confiou no trabalho feito pelos técnicos da autarquia. Arnaldo Pereira, da CDU, votou contra, mas admite que alguns vereadores não tivessem total conhecimento do que estava em causa.
O caso remonta a 2007. Em causa estão as 17 infrações financeiras que foram detetadas num relatório do Tribunal de Contas (TC) a que a TSF teve acesso, nomeadamente, duas parcerias público-privadas (PPP) para construir o Centro de Congressos, o Centro de Formação, Estabelecimentos de Ensino e Centros Geriátricos no concelho.
Isaltino Morais e mais cerca de 50 autarcas da câmara e assembleia municipal de Oeiras foram considerados responsáveis por várias ilegalidades detetadas nestas duas PPP aprovadas pelo município em 2007 e 2008. A lista de autarcas considerados responsáveis é longa e as multas vão ser agora definidas numa acusação do Ministério Público.
Em declarações à TSF, o vereador socialista na câmara de Oeiras, Emanuel Martins, diz que ainda é cedo para julgar o caso, mas sublinha que votou em consciência e tendo por base o trabalho que os técnicos da câmara fizeram chegar aos vereadores.
O vereador socialista, candidato do PS nas próximas eleições autárquicas, entende que não havia ilegalidades e isso motivou o voto positivo aos projetos que considerou serem úteis para o concelho. Emanuel Martins não rejeita, no entanto, responsabilidades neste caso, mas diz estar tranquilo e a aguardar mais informações.
Na assembleia municipal de oeiras, Arnaldo Pereira, deputado eleito pela CDU, foi um dos que votou contra estas parcerias público-privadas (PPP). Arnaldo Pereira admite, no entanto, que alguns dos vereadores não tivessem total conhecimento do que estava em causa.