O presidente dos autarcas socialistas lamenta que o Executivo não tenha discutido melhor o acesso das autarquias à beira da falência a um fundo de resgatre com os eleitos do poder local.
Em declarações à TSF, o autarca de Melgaço e líder dos presidentes de Câmara eleitos pelo PS, critica a colocação de um gestor que vigie os gastos das autarquias e lamenta que os presidentes de câmara não tenham sido mais escutados neste processo.
Também o presidente da Câmara da Mealhada, uma autarquia que não tem dívidas a fornecedores há quase nove anos, não aceita participar no esforço destinado a equilibrar as finanças dos maiores devedores.
O socialista Carlos Cabral diz que a medida viola princípios éticos básicos. Sobre a colocação de um gestor nas autarquias sobreendividadas, o autarca da Mealhada diz que se trata de uma ideia «desnecessária» e «patética».