De acordo com uma deliberação da Câmara Municipal de Lisboa, os táxis sem as adaptações necessárias vão poder continuar a circular nas zonas de emissão reduzida da capital.
A decisão da autarquia surge porque o Instituto de Mobilidade e Transportes Terrestres (IMTT) ainda não homologou a tabela de equivalência de emissão de partículas, que permite aos proprietários dos táxis colocarem dispositivos ou avaliarem se os que têm estão conforme as normas europeias.
Segundo o despacho de hoje, a que a agência Lusa teve acesso, a exceção temporária para táxis que terminava na próxima terça-feira irá prolongar-se até decisão em contrário.
A autarquia deliberou em maio de 2011 que as áreas da Avenida da Liberdade e da Baixa seriam a primeira Zona de Emissões Reduzidas (ZER), impondo restrições à circulação de veículos com 20 anos.
Um ano depois, a Câmara de Lisboa alargou a ZER ao eixo composto pela Avenida de Ceuta, Sete Rios, Entrecampos, Avenida EUA, Avenida. Marechal Spínola e Avenida Infante D. Henrique, aumentando as restrições a viaturas matriculadas desde 1996.
Face aos atrasos nos procedimentos técnicos e administrativos para adaptar os veículos anteriores a 1996, da responsabilidade do IMTT, a autarquia abriu uma exceção temporária para táxis que respeitassem.
Depois de uma reunião com representantes das associações dos taxistas com a câmara foi pedida uma reunião com «caráter de urgência» ao secretário de Estado dos Transportes e ao IMTT.
A decisão de prolongar o regime de exceção foi já comunicada pela autarquia às associações de taxistas.