O porta-voz da TAP não acredita que a decisão se concretize uma vez que a transportadora aérea não está diretamente envolvida no processo.
«A TAP não acha possível que seja tomada uma medida desta ordem contra uma empresa que não tem rigorosamente nada a ver com os factos que estão na origem» do processo, disse à TSF o porta-voz da transportadora aérea.
António Monteiro adiantou ainda que «neste momento os serviços jurídicos da TAP estão a desenvolver as diligências que se justificarem».
A TAP estava alertada sob o processo, mas apenas pela comunicação social, e desconhecia que já havia uma decisão judicial confirmada por um tribunal no Brasil desde 19 de dezembro.
Também o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal adiantou à TSF que ainda não foi notificado da decisão e que, quando acontecer, vai recorrer desta decisão, uma vez que a TAP é uma sociedade privada, distinta do Estado.
A penhora serve como garantia do pagamento de dívidas a trabalhadores num processo movido contra o Estado português por uma funcionária da embaixada portuguesa em Brasília.