As Finanças permitem às empresas privadas adiarem por um mês a aplicação das novas tabelas de retenção do IRS. A Confederação do Comércio aplaude mas critica atraso no esclarecimento.
Em declarações à TSF, João Vieira Lopes, presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), diz que não podia ser de outro modo, mas a decisão do Governo peca por ser tardia.
João Vieira Lopes aplaude a folga concedida ao setor privado, porque vão ser muitas as mudanças no processamento dos ordenados, mas lamenta que só agora tenha surgido este esclarecimento.
«Todo este processo foi conduzido de uma maneira bastante atabalhoada, até porque há várias empresas que já têm os salários processados. O Governo acabou por fazer era mais ou menos expectável, o que é bastante lamentável é a incerteza com que decorreu este processo, sem as empresas saberem as regras até esta altura», declarou.
O setor privado vai poder deixar para fevereiro a aplicação das novas taxas de retenção do IRS, que ontem foram publicadas sob a forma de despacho em Diário da República. No documento, o Ministerio das Finanças deixa em aberto a possibilidade das empresas adiarem por um mês a aplicação das novas tabelas.