Marco Chagas, ex-ciclista, algumas vezes vencedor da Volta a Portugal, diz que Armstrong, que confessou ter usado doping, está a ser usado como «bode expiatório» numa situação que na altura era o dia-a-a-dia do ciclismo.
Marco Chagas, ex-ciclista, algumas vezes vencedor da Volta a Portugal, diz que Armstrong está a ser usado como «bode expiatório» numa situação que na altura era o dia-a-a-dia do ciclismo.
O antigo ciclista considera que a confissão de Armstrong significa não só a falha de um atleta, mas também de uma época. «Era normal que os atletas fizessem utilização deste tipo de substâncias», explica.
Armstrong começou com a saga das sete vitórias seguidas no Tour nos anos 90. Marco Chagas salienta que o doping do norte-americano era na altura apenas um caso entre muitos.
«Faziam-no de uma forma declarada e defendendo essa mesma utilização», adianta Marco Chagas, considerando que era preciso um «bode expiatório, porque «nunca ninguém lidou muito bem com as vitórias do norte-americano, começando pelos franceses».