Em comunicado, o CDS-PP diz que se abstém de «levantar uma questão que a justiça não levantou» e sublinha que «não teve nem tinha que ter intervenção na escolha».
O CDS-PP acrescenta ainda, neste comunicado, que desconhece qualquer acusação contra o antigo administrador do grupo SLN/BPN, pelo que o partido se abstém de «levantar uma questão que a justiça não levantou».
«Não havendo notícia que o referido secretário de Estado tenha sido acusado ou penalizado nas averiguações feitas até hoje pelo Banco de Portugal e pelo Ministério Público à Sociedade Lusa de Negócios (SLN), não seria o CDS a levantar uma questão que a justiça não levantou», diz a nota assinada pelo secretário-geral do partido, António Carlos Monteiro.
O partido liderado por Paulo Portas refere ainda que em coligação cada partido indica os seus elementos e afirma que o CDS-PP «não teve nem tinha de ter intervenção na escolha» do secretário de Estado da Inovação e do Empreendorismo.
Ontem, o ministro Álvaro Santos Pereira tinha garantido que ninguém no CDS-PP se opôs à nomeação de Franquelim Alves, mas o Diário de Notícias de domingo, citando uma fonte da direção do CDS-PP, referia que o partido tinha ficado incrédulo com a escolha do novo governante.