A nova proposta do Governo propõe que as empresas contribuam para o fundo de compensação do trabalho com 0,9 por cento e com 0,075 por cento para a garantia de compensação do trabalho.
O Governo enviou, esta segunda-feira, na véspera de nova reunião da concertação social, aos parceiros sociais uma nova proposta sobre os dois fundos de proteção dos trabalhadores despedidos com direito a indemnização.
Segundo a agência Lusa, para o fundo de compensação do trabalho, o Executivo propõe que a contribuição das empresas pelo salário de cada trabalhador poderá subir mais uma décima em comparação com os 0,8 por cento anteriormente propostos.
Já num segundo fundo, de cariz mutualista, designado de garantia de compensação de trabalho, a contribuição máxima proposta para as empresas irá fixar-se nos 0,075 por cento, abaixo dos 0,2 por cento incluídos na primeira proposta.
Este segundo fundo poderá ser usado para pagar a parte das compensações não asseguradas pelo primeiro fundo, abrangendo também as empresas que não consigam pagar e se encontrem em situações de insolvência ou em dificuldades de tesouraria.