Sobre a deliberação da ERC sobre as imagens da RTP visionadas pela PSP, o ex-diretor de Informação da televisão pública lembra que o regulador «não responsabiliza uma pessoa» pelo sucedido.
Nuno Santos considera que a deliberação da ERC conhecida esta quinta-feira o «iliba de forma inequívoca» no caso das imagens em bruto da manifestação de 14 de novembro vistas pela PSP.
Em declarações à TSF, o antigo diretor de Informação da RTP entende mesmo que esta deliberação «contraria o 'inquérito' interno da RTP».
«É preciso perceber que estou há três meses com o meu nome na praça pública, pendurado num pelourinho e apontado a dedo como o responsável único do princípio ao fim de um conjunto de acontecimentos», sublinhou.
Para Nuno Santos, a deliberação da ERC «lida de princípio ao fim, independentemente de assinalar falhas no processo, deixa claro que há um procedimento que a empresa deve ter, mas que não é possível responsabilizar uma pessoa».
Este ex-diretor de Informação da RTP entende que cabe agora à administração da televisão pública como pretende dar seguimento ao processo interno e «tomar a decisão que achar mais ajustada».